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6 de março de 2011

Manif em Luanda III



"Nos meus telemóvel e e-mail, recebo reiterados convites anónimos ( embora alegadamente orientados pelo plurínomo “Agostinho Jonas Roberto dos Santos”) para participar da manifestação que se diz vir ter lugar no dia 7 de Março, à semelhança e na sequência do que se vai passando no mundo árabe-muçulmano, com sucessos já consumados contra regimes pessoais, instalados durante décadas, na Tunísia e no Egipto; por enquanto."
"Se eu estivesse convicto de completas semelhanças do nosso caso com os precedentes tunisino e egípcio, mesmo que não tomasse parte da manifestação, apoiaria com certeza, a iniciativa, sem vacilar."

[...]

"É evidente também que não alinho, de modo nenhum, com o actual Secretário-Geral do MPLA, o General Dino Matross, quando depois de alardear um “Cuidado que isto aqui não é nem Tunísia nem Egipto!” tenta explicar que aqui os “donos do poder” nunca contribuíam para que tal tipo de analogias fossem estabelecidas. Na verdade, é nesta hora que mais uma vez se evidencia que tenho toda a razão em divergir com a actual direcção do MPLA sobre a forma como devia terminar a alegada transição de regime."

MOCO, Marcolino. A propósito de Kadhafi: Quem não liberta amarra-se a si próprio, à Mesa do Café, [url] http://marcolinomoco.com/

Ler artigo completo.

Manif em Luanda II




“O governo está a intimidar o povo. Eu, Agostinho J. R. dos Santos estou a ser perseguido pela Sinfo dia e noite. Alguns deles dizem que eu estou no Reino Unido ou EUA... Nada vai impedir eu e o meu povo a exercer os nossos direitos Constitucionais (Artigos 40 e 47). Agradeco a coragem do meu irmão Sérgio Ngueve dos Santos pela carta e ao meu povo pela vontade. Espero por vós no largo da independência porque reitero que a manifestação anti-governamental em Angola vai sim começar no dia 7 de Março de 2011, de Cabinda a Cunene. O acto central teré lugar no largo da Independencia em Luanda.”




“Em toda Angola, vamos marchar com cartazes exigindo a saída do Zé Du, seus ministros e companheiros corruptos.”

Ler o Manifesto na página de “A Nova Revolução Do Povo Angolano”

3 de março de 2011

Parvos que somos

http://www.youtube.com/watch?v=UtXZaVHAoPQ


«Como diz De Masi, "o ócio pode transformar-se em violência, neurose, vício e preguiça, mas pode também elevar-se em estudo, arte, criatividade, liberdade". Ora, "Os Deolinda" estudaram, tiraram cursos. Não conseguiram trabalho nas profissões da formação. Mas "libertaram-se", pela criatividade, pela iniciativa do canto, da música.»
OLIVEIRA, Paquete de. "Os Deolinda" não são parvos nem escravos, JN, 3.03.2011



Sou da geração sem remuneração


E não me incomoda esta condição.

Que parva que eu sou!



Porque isto está mal e vai continuar,

Já é uma sorte eu poder estagiar.

Que parva que eu sou!

E fico a pensar,

Que mundo tão parvo

Onde para ser escravo é preciso estudar.



Sou da geração “casinha dos pais”,

Se já tenho tudo, pra quê querer mais?

Que parva que eu sou!

Filhos, marido, estou sempre a adiar

E ainda me falta o carro pagar,

Que parva que eu sou!

E fico a pensar

Que mundo tão parvo

Onde para ser escravo é preciso estudar.



Sou da geração “vou queixar-me pra quê?”

Há alguém bem pior do que eu na tv.

Que parva que eu sou!

Sou da geração “eu já não posso mais!”

Que esta situação dura há tempo demais

E parva não sou!

E fico a pensar,

Que mundo tão parvo

Onde para ser escravo é preciso estudar.



(Texto redigido conforme o Novo Acordo Ortográfico .)

Manif em Luanda


Uma Manif de protesto contra o regime de José Eduardo dos Santos, marcada para 7 de março em Luanda e convocada por um intitulado "Movimento Revolucionário do Povo Lutador de Angola (MRPLA)", por e-mail, SMS e Redes Sociais, está a desnortear a cabeça dos dirigentes angolanos .

“A iniciativa é de origem anónima, mas desde o seu anúncio que se especula sobre quem está atrás desta organização. O protesto é assinado sob pseudónimo: Agostinho Jonas Roberto dos Santos. O nome fictício junta os nomes de: Agostinho Neto, o primeiro Presidente de Angola, Jonas Savimbi, líder histórico da UNITA, Holden Roberto líder histórico do FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) e do atual presidente, José Eduardo dos Santos.” [RFI]

O Secretário-geral do MPLA, Dino Matrosse, afirmou, na sessão de encerramento do V Congresso Ordinário da Organização da Mulher Angolana (OMA), que “as reiteradas tentativas de incitação à anarquia, à desobediência, à violência e à subversão, por círculos muito bem identificados, visam interromper o trabalho de reconstrução do país que está a ser levado a cabo sob a liderança do presidente José Eduardo dos Santos.” [Angop]

O presidente do Grupo Parlamentar do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira, já tratou de preparar a população para o que poderá vir a acontecer: "num Estado Democrático não devem ser tolerados comportamentos individuais ou coletivos, praticados por quem quer que seja, que atentam contra a ordem constitucional e ponham em risco a estabilidade do mandato e do funcionamento dos órgãos legitimados para exercer os poderes Legislativo, Judicial e Executivo". [Portugal Digital]

Como seria de esperar, o poder anunciou já, pela voz de Bento Bento, secretário provincial de Luanda do MPLA, uma contramanifestação “patriiótica” de desagravo, que se antecipa para dia 5. Como não é, também, estranho, aquele responsável do partido no poder adiantou que a manifestação do dia 7 tem o “apoio de alguns grupos de pressão de alguns países, nomeadamente Portugal, França, Itália, Bélgica e alguns setores ligados à Grã-Bretanha e Alemanha”, que “puseram em marcha um plano contra a República de Angola contra o MPLA e principalmente contra o Presidente José Eduardo dos Santos."
Que tenebrosos países aqueles!


(Texto redigido conforme o Novo Acordo Ortográfico .)

2 de março de 2011

Novo dia

Caros amigos e seguidores:


O AngolaHaria voltou e, promete, com forças redobradas.

A 2 de fevereiro, faz hoje um mês preciso, a página principal sofreu um ataque violento que avançou com ameaças declaradas ao seu autor.

À primeira vista parecia uma guerra acéfala e estúpida, uma vez que os atacantes arremetiam contra um assunto do qual não tinham conhecimento algum e que apenas dizia respeito ao autor e outra pessoa.

Esse facto (o desconhecimento completo do assunto) foi aquilo que me alertou. Não era tão inocente como parecia, o que se passava.

Resolvi encerrar os blogues para proteção de terceiros e, principalmente, para poder tratar da investigação dos factos sem interferências.

Hoje os autores do ataque a mando estão perfeitamente identificados, bem como os IP’s e moradas. Esqueceram-se os mentecaptos que os homens podem mentir e escudar-se cobardemente no anonimato ou sob falsos nomes e endereços, mas as máquinas não. Os computadores, de expedição e receção, registam tudo independentemente da vontade humana. Essa é a segurança das pessoas livres.

Recebi muitas mensagens de solidariedade e agradeço a todos a gentileza. Prometo continuar, como até aqui, a defender o direito à Diferença, à Indignação, à Livre Expressão de Pensamento sem preconceitos; e os Direitos e Liberdades de todos os Homens e demais Seres Vivos.

Estamos juntos!



PS:

O AngolaHaria, por via do sucedido, está tecnicamente alterado. As mudanças são, no entanto impercetíveis e não interferem minimamente com o bom funcionamento dos blogues. Os comentários, também para evitar o lixo insultuoso que alguns internautas espalham pela net, passarão a ser editados apenas depois de revisão. Mas não devem preocupar-se com esse facto os bem-intencionados.

(Texto redigido conforme o Novo Acordo Ortográfico .)