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16 de março de 2007

Alguma Cultura para Ver





Cidades da CPLP – Gravuras do Arquivo Histórico Ultramarino

Quem vive perto e ainda não visitou, aproveite porque termina já a 21 de Março, exposição de imagens que resultam do lançamento de um álbum comemorativo do 10º Aniversário da CPLP, uma iniciativa conjunta do Instituto de Investigação Científica Tropical e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e que contém reproduções de gravuras antigas das cidades dos oitos Estados da CPLP. No Jardim Tropical.

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Lisboa - Luanda - Maputo

Até 24 de Abril, exposição de trabalhos de pintura, escultura, fotografia, vídeo e instalação que pretende reflectir os laços e afinidades entre três países da lusofonia – Angola, Moçambique e Portugal. A mostra inclui artistas portugueses, angolanos e moçambicanos do contexto da arte contemporânea.

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Entre a Palavra e a Imagem

Até 29 de Abril, exposição produzida pelo Museu da Cidade/C. M. de Lisboa, pretende traçar um panorama das experiências entre a palavra e a imagem no trabalho de artistas portugueses, brasileiros e espanhóis.


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Jordi Burch - Estamos juntos!

Até 29 de Junho, o fotógrafo catalão radicado em Portugal Jordi Burch expõe na ARCO imagens captadas em Angola, Portugal, Brasil, Antárctida, Marrocos, Peru e Espanha ao longo de alguns anos e muitas viagens.


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veja um Portfolio

10 de março de 2007

As cores todas

Já conheço o KoresdAfrika, o site, de cor e salteado. Estão lá as cores todas.

A Exposição do Jorge Miranda será, estou certo disso, uma revisitação às cores que nós tivemos o supremo privilégio de beber in loco:




"sente-se o vento que nos fustiga o rosto com picos de areia perfurantes.
apalpa-se a erosão no desgastar das rochas.

Estranhos relevos.
almofadas ondulantes de veludo ou esquinantes limas abrasivas,
contramaré na monotonia da planura infinda queimada pelo sol sedento.

A este não é premente fixá-lo olho a olho por perigo de cegueira,
basta admirar as novas cores os vermelhos os laranjas e os
dourados de aguarela nos morros calcinados pelo tempo.

Pegue-se uma moldura em madeira pintada a ouro
e coloque-se de encontro à paisagem:
da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita, tanto faz,
uma pincelada de ocre abarca os dois terços superiores do quadro.
à direita baixa uma mancha vertical em azul-verde esmeralda.
à esquerda, partindo de baixo, quatro barras horizontais evoluem
do vermelho ao amarelo-alaranjado"


o Namibe
in o bico-de-lacre e o tarrote


Jorge Miranda no ArtAfrica
(busca por António Jorge Miranda)


admário costa lindo

9 de março de 2007

Exposição Kores d'África




EXPOSIÇÃO DE

JORGE MIRANDA











NO HOTEL TIVOLI SINTRA

DE 31 DE MARÇO A 15 DE ABRIL


Reflexão e Apelo




Amigos,

Nesta comunidade virtual a que todos pertencemos, uns conhecendo-nos já pessoalmente e outros não, trocamos frequentemente, mensagens, imagens, vídeos, músicas, anedotas, informações, etc. Muitas vezes somos aliciados a participar em correntes religiosas de amor ao próximo ou cadeias de solidariedade, algumas até de objectivos duvidosos, por ou para pessoas que nem sequer conhecemos e ainda assim o fazemos. Nestas actividades, utilizamos muito do pouco tempo de lazer de que dispomos nas nossas vidas, mas ocorre-me perguntar hoje aqui, até que ponto estamos a utilizar estes meios tecnológicos maravilhosos de que dispomos hoje em dia, para fazer algo de realmente útil e positivo pelo nosso próximo e semelhante? Ou será, que à força de tanto focarmos a nossa atenção no monitor à nossa frente, de forma assaz obsessiva, não nos tornamos um pouco autistas, deixando de ver o que se passa realmente à nossa volta?

Muitos de nós partilhamos interesses e gostos comuns, principalmente no que respeita a Angola em particular e à África em geral, pelo facto de termos compartilhado no passado um espaço comum e pelas vivências e emoções desta forma adquiridas. Gostamos ainda, depois de tantos anos, dos sons e sabores africanos e temos imensas saudades dos seus cheiros e das suas cores, ao ponto de não perdemos uma oportunidade para os poder reviver. Apregoamos inclusivamente, a quem queira ouvir, que a “Maneira de Ser e de Estar do Pessoal” que viveu em África e nomeadamente em Angola - que é a minha experiência, é diferente dos demais Europeus, por ser mais aberta, mais tolerante, mais solidária. Mas será isto efectivamente verdade? Somos mesmos mais solidários e capazes de ajudar o nosso próximo, ou tudo não passa de mais uma “balela”, de uma “fachada” ou de um mero auto-convencimento?

Vem isto a propósito, de ter sabido que um casal de angolanos, que partilha connosco o Espaço Virtual da Sanzalangola está a passar por uma situação financeira difícil e a enfrentar algumas dificuldades, que serão no entanto muito fáceis de resolver, se tal solidariedade existir de facto. São eles o Jorge Miranda e a Luisa Couto, ela já reformada e ele em vias de perder o emprego de que vive actualmente, dedicando-se ambos à pintura, por paixão é certo, mas também para poderem obter um complemento de vencimento. Devo admitir, que o Jorge tem o dom de recriar com muita qualidade, temas da vida e da paisagem angolana de outros tempos, além de outros claro, qualidade já reconhecida por muita gente. Eles não necessitam nem de pena nem de esmola, mas tão-somente, que as pessoas vejam, apreciem e adquiram alguns dos seus trabalho, pois se, como disse Confúcio, “a um pobre não se deve dar um peixe, mas sim uma vara e ensiná-lo a pescar”, eu humildemente acrescento, que é necessário que alguém compre também o pescado, pois a pesca, essa já foi realizada.

Na tentativa de ultrapassar essas dificuldades, ajudei-os a criar na Internet (já que pouco percebiam de informática, para o poderem fazer eles próprios), a Galeria virtual KoresdAfrika, (cliquem no link) na qual pudessem expor as suas obras e dar-lhes maior divulgação. Talvez ingenuamente acreditei que esse poderia ser um bom caminho, pois com essa ferramenta e integrando a comunidade de angolanos Sanzalangola, seria muito mais fácil dar a conhecer a sua obra e obter algumas encomendas, mas quero confessar-vos que estou muito triste e desiludido, não por falta de interesse em visualizar, pois já 1394 pessoas visitaram a Galeria até este momento, mas por falta das tão esperadas encomendas. Caramba, gasta-se tanto dinheiro em tanta porcaria que não serve rigorosamente para nada e não se compra uma de tão belas obras, que tem tanto daquilo de que se diz ter saudade! É por isso que me questiono hoje, se todas as afirmações feitas por e/ou em relação às pessoas originárias de Angola serão de facto verdadeiras.

Eu sei bem que o momento é de crise e que muitas outras pessoas têm dificuldades, quiçá talvez até superiores, mas será que de entre todos vós a quem me dirijo, não haverá alguém que vá ou queira remodelar a decoração da sua casa ou que possa e deseje adquirir uma dessas obras? Faço-vos um Apelo (não virtual, mas muito real desta vez) e deixo-vos também um repto – visitem a Galeria, apreciem o trabalho (algumas obras só atingem maior impacto quando visualizadas no tamanho máximo), comentem-no e se possível, adquiram alguma obra e, se por acaso a ideia que têm registada na vossa memória não estiver exactamente representada, falem com o artista e digam-lhe o quê e como gostavam de ver representado, que decerto ele terá muito gosto em vos fazer o “vosso quadro”, ao vosso gosto, dentro do que forem as suas limitações, obviamente. Tenho muita esperança, que alguns de vós poderão responder a este meu Apelo.

Por último devo esclarecer-vos, só para aquietar algumas mentes eventualmente mais suspeitosas, que não me movem quaisquer outros interesses neste assunto, para além da amizade e nem sequer os interessados sabem da minha iniciativa e assim gostaria que continuassem, pois conseguir ajudar um amigo, é por si só recompensa bastante. É evidente que só ajuda quem quer, mas como pode alguém esperar algum dia receber algo, se antes nunca foi capaz de dar nada de si aos outros?

Conto convosco

Nelo (José Caroça)

4 de março de 2007

Festas do Mar 2007




As tradicionais “Festas do Mar”, edição 2007, foram ontem inauguradas na cidade do Namibe. De antiga tradição com carácter cultural, recreativo e desportivo, as festas realizam-se na época de verão e foram este ano abertas com uma Exposição de produtos de agricultura, pescas, construção civil, petróleos e agro-pecuária.

Armando Valente, administrador municipal do Namibe e coordenador das festas, divulgou as novidades para este ano: "A feira terá um carácter recreativo, cultural e desportivo, pois no decorrer das festividades serão efectuadas várias actividades, com destaque para a montagem do equipamento de carrossel para a classe infantil e ainda a realização do Caldo do Poeira a partir da cidade da Welwitschia, que nesta região é denominado por Moio".

A edição 2007 decorre até 31 de Março.

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