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7 de setembro de 2007

Barragem no Cunene novamente adiada

“Interesses políticos e lobbies especializados parece, uma vez mais, terem protelado os planos de represa do rio Cunene na fronteira entre Angola e a Namíbia. Depois de anos de negociações, vários estudos de viabilidade dispendiosos e considerável retórica política, a proposta Barragem de Epupa no rio Cunene está ainda longe da fase inicial de construção.”

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“Assim que a Namíbia e Angola iniciaram negociações, em1991, para a construção de um projecto hidroeléctrico no rio Cunene, estalou uma séria divisão sobre a localização exacta da barragem. A Namíbia pretendia um local a quatro quilómetros a jusante das quedas de Epupa, enquanto Angola fez finca-pé a favor de uma localização nos Montes Baynes, 40 km mais a jusante.”

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“Os angolanos estão bastante cépticos quanto a projectos conjuntos no rio Cunene, uma vez que poucos benefícios retiram do complexo hidroeléctrico Ruacaná-Calueque. O poder colonial português construiu este projecto, imaginado e financiado pelo governo de Pretoria nos anos setenta, principalmente para irrigação dos terrenos agrícolas do norte da Namíbia.”

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“Adicionalmente, o IRN e outras organizações não-governamentais argumentam que esta grande inundação arruinaria o modo de vida da tribo semi-nómada dos Himbas. Grupos familiares desta tribo vivem da criação de gado em ambas as margens do rio.”

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Este artigo, referente a um projecto de grande importância para os povos e províncias do Sul de Angola, pode ser lido na íntegra e/ou impresso clicando-se nas imagens abaixo.




5 de setembro de 2007

A Vida





"Vida, irmão, é pau de fósforo aceso –
dum lado queima os alheios; do outro nos queimamos nós…"

Luandino Vieira
de “Lourentinho Dona Antónia de Sousa Neto & Eu”