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30 de dezembro de 2012

Retornados: Identidades de Um Grupo Inconformado


Apontamentos que me suscita a leitura do estudo

 

Retornados: Identidades de Um Grupo (In)Conformado

Estudo de Cláudia Sofia Pinto e Susana Faria

Orientado por Dr. João Arriscado Nunes

Seminário de Investigação em Sociologia da Cultura – Setembro de 1996´

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

 

Descarregue o estudo aqui.

 

 

1. Retornados e Refugiados.

[---] ” a investigação que nos propomos realizar, tomará como objecto os retornados das ex-colónias ultramarinas, conceptualmente definidos como: todos os indivíduos que, tendo nascido em Portugal, construíram as suas vidas nas colónias portuguesas e foram obrigados a regressar após a sua independência. Para além desta população analisaremos também a segunda geração de retornados, ou seja: os filhos da primeira geração que, tendo nascido em África, regressaram (1) a Portugal com os seus pais, sendo ainda crianças ou adolescentes.”

(1)
Há aqui uma incorrecção referente à segunda geração: como pode alguém regressar a um lugar de onde não é natural?

“Porque se se dirigissem a mim como retornada, eu dizia-lhe imediatamente: «Meu caro senhor ou minha cara senhora, está plenamente enganada, porque eu retornada não sou coisíssima nenhuma. O mais que posso ser é uma exilada ou uma refugiada. Agora, retornada não sou!»” (entrevistada do estudo).


 2. Milionários exploradores de negros.

“Inicialmente, o 25 de Abril de 74 trazia promessas de democracia e liberdade que iam ao encontro dos sentimentos separatistas em relação à metrópole. Contudo, os colonos insurgiram-se contra o rumo dos acontecimentos quando o governo de Angola foi entregue à maioria africana. De facto, as alternativas de uma federação entre Portugal e as colónias, bem como a de uma transição lenta e gradual para a liberdade não resistiram à pressão do MPLA, FNLA e FRELIMO. Começa então a avolumar-se entre a comunidade dos colonos um sentimento antiportuguês, especialmente visível entre os jovens, que assume a forma de aversão para todo um povo, o qual acusam de os ter abandonado à sua sorte. Para com o Governo, a antipatia remonta às suas intromissões na vida da colónia. Relativamente aos militares, são acusados de ter pouco interesse em acabar com a guerra colonial dados os privilégios que esta lhes proporcionava.(2) O 25 de Abril de 74 e o consequente programa de descolonização só vêm aumentar esta aversão. Por fim, o colono português descobre um sentimento entre a gente portuguesa que lhe é pouco favorável e que resulta da imagem do colono como um milionário ou explorador de negros indefesos,(3) não olhando com muita simpatia o seu irmão que regressa do além-mar.”

“Quando chegámos fomos muito hostilizados. O retornado foi muito hostilizado. Tanto que muitos não conseguiram permanecer aqui e foram para o Brasil, para a Venezuela, para muitos lados, e não quiseram ficar cá.” (entrevistado do estudo).

“Eu também não falava dessas coisas, é o que o meu marido diz, só vale a pena falar de retornados com pessoas que nos compreendam, que tenham tido a mesma vivência e os mesmos problemas. Esses compreendem! Agora falar disso com outras pessoas que não têm essas vivências é como estar a «malhar em ferro frio», não vale a pena!” (entrevistada do estudo).

(2)


Os privilégios dos militares portugueses, o que levou ao prolongamento da guerra, são a razão principal de inexistência de um exército genuinamente Angolano, Moçambicano, Guineense, etc., à data do 25 de Abril. Na minha óptica, a falta desse exército foi a causa da não imposição, por quem o deveria ter feito – o exército português –, do cumprimento dos acordos de independência celebrados entre o governo português e os movimentos de libertação.

(3)


Havia exploradores, claro, só assim se justificavam as colónias. Mas o grosso dessa riqueza, dessa exploração, verdadeiramente, nem sequer ficava com os colonos em África – não era deles: vinha para a metrópole (coisa que muitos ignoraram mas que dela beneficiaram) e ia para as contas dos milionários, fora de Portugal e de África. Esses, os milionários das colónias, alguns dos quais poucas vezes puseram os pés em África, nunca foram enxovalhados pela população portuguesa. Estavam longe! Não tiveram necessidade de enviar caixotes com tachos e panelas para Portugal!



3. Tentar os caminhos da paz e da harmonia, com quem?

“No caso angolano, o grande êxodo seguiu-se aos incidentes entre o MPLA e a FNLA em Junho de 75. A comunidade portuguesa, ignorando os apelos da Comissão Nacional de Defesa para que ali permanecessem, exigiu ao governo português a sua evacuação imediata para Portugal ou para qualquer parte do mundo onde pudessem refazer a sua vida.
[…]
“Só quando se começa a ouvir falar que o número de retornados se aproxima já de meio milhão é que o governo português se começa a preocupar com o seu levantamento estatístico, bem como com as inevitáveis consequências económicas e sociais que resultariam de um súbito aumento do número de desempregados. O Governo apela então a todos aqueles que pensavam retornar a Portugal que repensassem a sua decisão e se possível voltassem às ex-colónias tentando os caminhos da paz e da harmonia.” (4)

(4)
Porém, “os caminhos da paz e da harmonia” não dependiam apenas da vontade dos retornados.

 “Camarada Agostinho Neto, dá, por isso, instruções secretas aos militantes do MPLA para aterrorizarem por todos os meios os brancos, matando, pilhando e incendiando, a fim de provocar a sua debandada de Angola. Sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos para desanimar os mais corajosos. Tão arreigados estão à terra esses cães exploradores brancos que só o terror os fará fugir.”

O que se transcreve faz parte de uma carta oriunda da Repartição do Gabinete do Governo-Geral de Angola, datada de 22 de Dezembro de 1974 e assinada pelo Vice-Almirante António Alva Rosa Coutinho.

A veracidade desta carta (ou do facto de ter sido escrita por Rosa Coutinho) é contestada, nomeadamente, por Pacheco Pereira no  Abrupto.

Não obstante, é citada por Américo Cardoso Botelho no seu livro – “Holocausto em Angola, Memórias de entre o cárcere e o cemitério”, Nova Vega, Lisboa, 2007”, pp. 61-62 –  e, que me pareça, Pacheco Pereira não é pessoa mais séria do que Botelho, por fazer aquela afirmação, nem Botelho é menos sério por incluir a carta no livro.

Seja como for, a verdade é que:

a)      não tenho memória de Rosa Coutinho ter contestado a carta (ele que sempre se assumiu como irascível arauto da verdade – sua! – e defensor dos explorados);

b)      que o papel de Rosa Coutinho na descolonização é bem conhecido, principalmente por quem vivia em Angola na altura;

c)       que tudo aquilo que era aconselhado a Agostinho Neto, na carta, escrita por quem quer que tenha sido, aconteceu na verdade. Eu próprio sou disso testemunha.

Isto, no entanto,  não imputa culpas directas a Agostinho Neto. Sobre esta questão – das culpas – darei a minha opinião em artigo separado mas, desde já, avanço um pouco: não foram responsáveis pela “catástrofe” da descolonização , apenas ou maioritariamente, os responsáveis angolanos. A questão fulcral é muito anterior.

4. Melhor do que o governo, a família.

“Segundo este estudo, uma das razões que terá facilitado a integração desta população terá sido a persistência durante e sua estadia em África de inúmeros vínculos para com a Metrópole, nomeadamente, vínculos de carácter familiar.”

[…]

Terá sido devido a estes factores de carácter não-económico que os retornados se instalaram maioritariamente nas regiões de Portugal onde viviam as suas famílias. Esta estratégia de “retorno às origens” prende-se com a procura de apoio nos momentos que se seguiram ao retorno, apoio este de carácter relacional, cultural e afectivo e que parece ter sido mais importante do que o fornecido pelas entidades governamentais.”


5. Comunidade autónoma.

“Relativamente à questão da integração dos retornados do ultramar este autor [Rui Pena Pires, “Os Retornados: Um Estudo Sociográfico”, Cadernos IED - Instituto de Estudos para o Desenvolvimento, Lisboa, 1984] salienta ainda que, apesar de existirem entre eles cumplicidade e solidariedades de vários tipos, elas apresentam um carácter relativamente pontual, não se constituindo portanto como uma verdadeira comunidade autónoma. (5) Tal não significa a inexistência de casos em que a fragilidade das solidariedades familiares e locais foi parcialmente compensada pelo desenvolvimento de relações mais intensas entre os retornados, criando condições favoráveis à emergência de referentes de identidade colectiva.”

(5)
A minha experiência diz-me o contrário: que os retornados se constituíram, não obstante a integração, uma verdadeira “comunidade autónoma”, muito embora não haja apetência dos órgãos de comunicação social pelos seus movimentos de encontros, físicos (reuniões anuais de retornados pelo país fora) e virtuais (na internet, em canais próprios ou no Facebook e outros).



Não queiram que esses encontros sejam reuniões bolorentas entre governantes para se congratularem pelas medidas (sempre acertadas) que tomaram em relação ao futuro défice do país. Não, esses encontros servem apenas para conservar e estreitar laços que se trouxeram de África ou que, entretanto, se criaram por cá.


“Olhe, aqueles encontros de retornados, eu numa 1ª fase nunca lá fui” (…) Eu não tenho muito feitio para o choradinho e estou convencida que aquelas reuniões no princípio era um bocadinho o chorar o leite derramado! E eu não estava para aí virada! Estava a apontar para o futuro e para construir uma vida nova, e era aquilo que eu tinha que fazer!” (entrevistada do estudo).
 


Contrariamente ao que muita gente pensa (alguns retornados incluídos), os encontros de retornados não são, hoje, reuniões de “choradinho” nem se destinam a “chorar o leite derramado”. São encontros “banais”, como quaisquer outros, entre pessoas que mantêm afinidades e que querem conservá-las. Poderiam ser encontros entre professores do mesmo curso ou da mesma escola, entre pessoas que viveram na Aldeia da Luz, que foi submersa, poderiam ser encontros de antigos alunos de uma escola que já não existe, mas não são: são encontros entre pessoas – ou grupos, heterogéneos embora - que sofreram um estigma comum, que ultrapassaram as dificuldades e que construíram o futuro sem, no entanto, deixar de olhar para o passado. Porque essas, as pessoas que avançam para o futuro tendo em conta o passado, que não esquecem o que foram e o que sofreram, sabem sempre para onde vão. Aprenderam com a experiência a ser uma “comunidade” forte.

Não é possível negar que, no início (eu também não fui adepto desses primeiros encontros – comecei a frequentar alguns a partir de 1999, e muita coisa apreendi dessas reuniões  passadas) se tentava apenas vazar uma frustração e apenas se pretendia “chorar sobre o leite derramado”. Alguns dos retornados tinham culpas, directas ou indirectas, sobre esse derramamento de leite (melhor, de sangue).

Porém, como o tempo é, sempre, o melhor conselheiro, as coisas foram mudando, as pessoas também e quem protestava por não ter podido trazer Angola às costas ou em caixotes, resignou-se.  Com o correr do tempo, concluindo que nada conseguiam dessa forma (nem de outras), alguns foram abandonando os encontros e houve uma selecção natural das posições e opiniões. 

Conheço muito boa gente que não pensa hoje da mesma forma que pensava em 1975 e que reconhece haver culpas repartidas. Para essa mudança de atitude, penso eu, muito contribuíram os tais encontros de angolanos e a amálgama de opiniões de grupos tão heterogéneos.

Há também os que não mudaram e que, como alguns dos “metropolitanos”, consideram ainda que toda a culpa deve ser imputada ao 25 de Abril, aos capitães, ao Mário Soares, ao Almeida Santos, ao Melo Antunes… enfim, esses são os casos perdidos.

A internet, por outro lado, permitiu o encontro virtual de inúmeros retornados e refugiados espalhados pelo mundo. Se todos fizessem o mesmo, penso que o mundo seria bem melhor: conversam, contam histórias de filhos e netos, escrevem poemas, falam da música que ouvem, dos filmes a que assistem, riem e choram, e recordam o passado, o que não é crime algum. E, principalmente, aprendem uns com os outros a rever o que se passou. Basta aceder a alguns dos fóruns angolanos na internet, para confirmar a evolução do pensamento dos retornados

                                                                  


6. Mesmo assim, com melhor formação.

“Quanto à formação escolar, o Censo de 1981 revela que a população de retornados apresenta qualificações acima da média o que parece dever-se ao acelerado crescimento económico e à necessidade que o Estado português sentiu, com o início da Guerra Colonial, de expandir o aparelho administrativo nas colónias e proceder à criação de novos serviços públicos como forma de legitimar interna e internacionalmente a sua presença nos territórios ultramarinos.” (6)

(6)
Não obstante, a maioria dos jovens que vieram de Angola não tiveram todos a mesma sorte, no que à educação diz respeito.

O caso da minha geração: o acesso ao ensino em Porto Alexandre/Tombua, onde passei a infância, a adolescência e parte da juventude, como na quase totalidade do território angolano, a educação intermédia e superior era apenas para ricos. Isto para a população de origem europeia, porque para os africanos não era, sequer, equacionável.

Em Porto Alexandre, quando entrei para o ensino primário, havia apenas uma escola oficial desse tipo e um Colégio que ministrava o ensino secundário, propriedade da Igreja Católica. Uma Escola Comercial, oficial, foi inaugurada muito perto da ocorrência do 25 de Abril. Terminado o ensino secundário, naquele Colégio não oficial - o que nos obrigava a prestar provas num estabelecimento oficial, na capital do distrito - nenhuma hipótese havia de continuar os estudos na localidade. Só quem tinha condições económicas folgadas podia mandar os filhos estudar fora: numa capital de distrito, o ensino intermédio, ou em Luanda, o ensino superior. O meu pai, que tinha que sustentar três filhos, não tinha essas condições. Ganhava 6.000$00 por mês, em 1974, um pouco mais do que eu comecei a auferir quando fui admitido no funcionalismo público – algo mais de 5.000$00. Este caso não era a excepção – era a regra.

O facto de o Censo de 1981 revelar “que a população de retornados apresenta qualificações acima da média” só comprova que o povo em Portugal vivia em condições miseráveis. Do que não se pode aferir que em África fosse muito melhor. Na educação, aquilo de que acabei de tratar.


7. Contribuição para a mudança cultural de Portugal.

“Uma das principais razões que nos leva a considerar o retorno como de extrema importância é a consequente inclusão na sociedade portuguesa de um grande número de indivíduos com trajectórias muito distintas das que caracterizavam a grande maioria dos portugueses e que naturalmente veio introduzir nela novos saberes, estilos de vida e valores. De facto, as sociedades coloniais apresentavam traços particulares que possibilitaram: a emergência de percursos de mobilidade ascendente; a atenuação de alguns constrangimentos morais de origem tradicional, associados ao controlo social da vida quotidiana; e o contacto directo com civilizações diferentes da europeia e da ocidental. Ao nível das consequências do retorno para a sociedade portuguesa, estas particularidades contribuíram para: uma recomposição das hierarquias sociais; uma maior liberalização dos costumes; a adopção de novas orientações estéticas e novos usos da linguagem; bem como para a incidência de novos valores e comportamentos.” (7)

“Eu digo-te uma coisa com toda a verdade. Eu tenho para mim como ponto de honra, não admitir nenhum hábito, mas nenhum hábito que seja de Portugal continental! (…) Por conseguinte, não uso a linguagem que usam cá” Não quero usar a linguagem que usam cá!” (entrevistado do estudo).

“[…] os nossos entrevistados utilizaram diversas vezes termos angolanos ou moçambicanos, cujo significado tiveram que explicar por não existirem termos equivalentes em português. Retomando a questão da comunidade interpretativa, os retornados entre si utilizam uma linguagem carregada de representações de determinada realidade que não tem equivalente em Portugal e portanto têm alguma dificuldade em explicar o seu significado […]”

“A restinga era uma zona muito bonita, era uma ponta de areia… O que é uma restinga? É uma entrada de areia pelo mar, que forma uma restinga. Aquilo era comprido, tinha uns 10 Km de comprimento, onde ficavam praias bonitas. Portanto, o Lobito formava ali uma baía onde o mar entrava, era o porto e depois era tudo praias muito bonitas, com casuarinas, uma espécie de pinheiros que não há cá, do género do pinheiro manso, mas não tão farfalhudo, mais levezinho!” (entrevistado do estudo).

(7)
É ponto definitivamente aceite que os retornados trouxeram uma linguagem nova para Portugal. Uma linguagem mais aberta e criativa.

Os exemplos acima referidos não são, no entanto, os melhores:

Restinga, uma “faixa de areia ou de pedra que se prende ao litoral e avança pelo mar”, é um termo provavelmente de origem castelhana que entrou para o léxico português no séc. XV. Cf. HOUAISS, António e VILLAR, Mauro de Salles, Instituto António Houaiss, “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”, Global Notícias Publicações, Lisboa, 2005.

Casuarina é “design. comum às árvores do gén. Casuarina, da fam. das casuarináceas, que reúne 17 spp., nativas do Sudoeste da Ásia às ilhas do Oeste do Pacífico e ger. cultivadas como quebra-vento, pela madeiram ou como ornamentais (cf. o.c.). A designação deve-se ao facto de algumas espécies apresentarem a copa semelhante à plumagem do casuar, ave corredora australiana. Já encontrei casuarinas no Algarve e sei que é uma árvore ornamental apreciada em Espanha.

Estas palavras não são, então, especificamente angolanas, embora lá muito utilizadas. Mas também o verbo Desconseguir é muito angolano no uso, mas não na origem. Há, até, quem pense, em Portugal, ser uma das expressões criativas dos angolanos quando é absolutamente portuguesa, embora não usada pelos portugueses.

Outras palavras (e são inúmeras no léxico português) no entanto, são consideradas tão puramente portuguesas que muito pouca gente sabe que a sua origem é angolana:

Coxilar – que prefiro a cochilar – deriva do verbo kimbundu Kukoxila, cabecear com sono;

Minhoca, o verme anelídeo, deriva do kimbundu Munhoka, semelhante à cobra;

Cachimbo – caximbo estaria bem melhor – aquele aparelho de alguns fumadores, deriva do kimbundu Kuxiba, absorver, chupar, sorver.

Quanto ao léxico por aqui me fico, uma vez que com bués, buererés e cambas já os portugueses estão familiarizados. Ah! Mas já agora também vos digo que a Dica (palpite), importada por Portugal via Brasil, é também uma adaptação do kimbundu Dika!

 
última actualização:
29.01.2013
 

1 comentário:

Ju disse...

Só hoje acabei de ler com a atençaõ que merecia. Obrigada, Admário - embora não concordando integralmente com tudo, tem a tua marca: honesto, frontal, bem escrito. Abraço