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21 de agosto de 2008

Os ideais olímpicos


As relações internacionais pautam-se, grosso modo, pelos interesses politiqueiros e economicistas. Provam-no à saciedade as guerras que não param de matar.

A Solidariedade e o Humanismo são coisas abstratas e delas se sabe pelos livros de reclamações. Confirmam-no a pobreza e a miséria do chamado terceiro mundo e dos países remediados, mas também das grandes potências económicas.

O Comité Olímpico Internacional – COI rejeitou um pedido da Espanha para permitir que a sua bandeira fosse colocada a meia haste e os seus atletas usassem uma tira preta, em sinal de pesar pelos mortos no acidente de aviação de Barajas . Não se trata apenas de NÃO SENTIREM, arrogam-se o direito de impedir que OUTROS SINTAM.

Não me interessam as justificações que o COI possa dar. A posição que este organismo desportivo tomou, que condiz perfeitamente com aquilo que é a política chinesa, a quem entregaram a realização destes jogos, não se coaduna com os tão propalados ideais de paz, esperança e inclusão. Pierre de Coubertin, se fosse vivo, usaria a burka de vergonha.

Não é próprio de Humanos.

admário costa lindo

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