Museus: 16 directores contestam posições de Dalila Rodrigues
3 de Agosto de 2007, 22:13
3 de Agosto de 2007, 22:13
Famalicão, 03 Ago (LUSA) - Dezasseis directores de museus nacionais subscreveram um abaixo-assinado em que põem em causa declarações e posições de Dalila Rodrigues, a directora do Museu Nacional de Arte Antiga a quem não foi renovada a comissão de serviço, segundo documento a que a agência Lusa teve hoje acesso.
Dalila Rodrigues “tem, por diversas vezes, passado a imagem pública de que tal ideia (autonomia financeira e gestão dos museus) merecia a concordância de outros directores de museus nacionais, assumindo, de certa forma, uma posição de representação da classe museológica portuguesa, de que ela própria se reconhece o direito de liderar”, diz a determinado passo o documento.
Os subscritores salientam, mais à frente, que Dalila Rodrigues era directora “apenas há três anos” e que nenhum dos 16 directores conferiu “poderes de representação à directora do Museu Nacional de Arte Antiga como porta-voz da classe museológica portuguesa a que igualmente pertencem, nem lhe reconhecem esse papel a que se arroga”.
Na quarta-feira, o director do Instituto dos Museus e Conservação, Manuel Bairrão Oleiro, comunicou à directora do Museu de Arte Antiga, Dalila Rodrigues, que a sua comissão de serviço não seria renovada.
A decisão motivou críticas do CDS/PP e do PSD e a realização de uma vigília de protesto junto ao Museu.
Paulo Henriques, actual director do Museu Nacional do Azulejo, sucederá a 01 de Setembro a Dalila Rodrigues à frente do Museu Nacional de Arte Antiga.
EYM.
Lusa/Fim
in Sapo Notícias
1. Mete-me nojo a tomada de posição de determinadas pessoas quando sentem o chão fugir-lhes debaixo dos pés. Os 16 tomaram agora uma posição mediática, mas não o fizeram das outras “diversas vezes”.
2. Dalila Rodrigues deve consultá-los, aos Senhores, antes de dizer o que pensa.
3. Segundo os 16 Dalila Rodrigues “tem, por diversas vezes, passado a imagem pública de que tal ideia (autonomia financeira e gestão dos museus) merecia a concordância de outros directores de museus nacionais”… E será mentira? Será que "outros directores” são os 16?
4. Dizem os Senhores que nenhum dos 16 directores “conferiu poderes de representação à directora do Museu Nacional de Arte Antiga como porta-voz da classe museológica portuguesa a que igualmente pertencem, nem lhe reconhecem esse papel a que se arroga”. E a eles, quem lhes outorgou poderes ou reconheceu capacidades para contestar as posições de Dalila Rodrigues? Será que os 16 são “a classe museológica portuguesa”?
5. Não conheço pessoalmente Dalila Rodrigues. Escrevo estes apontamentos apenas porque sinto asco pela subserviência.
admário costa lindo
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