SEGUIDORES

23 de dezembro de 2008

Festas Felizes 2009

crédito Albano Júnior



desejamos a todos os



leitores e amigos



FELIZ NATAL



e



PRÓSPERO ANO NOVO






14 de dezembro de 2008

Dinossauros em Angola

Há conhecimentos que é necessário procurar. Em Angola há bem mais do que baixa política, como pretendem fazer crer as grandes agências noticiosas.

Uma equipa de investigadores de Angola, E.U.A., Holanda e Portugal desenvolve uma campanha de estudos paleontológicos, com trabalhos de campo no Namibe entre 2005 e 2007. Descobriram o primeiro dinossauro angolano. [ler mais]

O deserto do Namibe nasceu há 100 milhões de anos, numa altura em que o Atlântico era ainda um projecto da Natureza e Pangeia não se tinha dividido totalmente. É de supor, portanto, que a costa angolana seja um lugar privilegiado para os estudos paleontológicos.

Eu que por lá vivi tantos anos reconheço, por experiência própria, a verdade desta afirmação. Lembro-me do tempo da juventude, quando empreendia longos passeios pelas dunas em busca das pedrinhas que reflectiam as cores todas do mundo e que só se encontravam ali, para lá das casuarinas - aquela barreira de árvores plantada pelo homem para impedir o avanço das areias. Lembro-me bem que era um espaço sem fim, um mar de areia a perder de vista que me fazia sentir mais pequenino do que aquilo que eu era, minúsculo, mas que, paradoxalmente, me fazia sentir como que um ser aumentado pela simples razão de estar em comunhão com a Natureza. É que esta coisa que assim se chama, Natureza, é tão sublime que nos transforma quando com ela contactamos, seja uma floresta, um rio, um mar ou um – dizem alguns – desolador deserto. Eu não tenho do deserto essa noção. Para mim o deserto e a floresta são apenas formas diversas de vida. Se lá vivemos há que aproveitar aquilo que nos é oferecido e transformar todas as noções em estádios, em valores e em consciência de vida. Temos a possibilidade de assim proceder porque temos a faculdade de discernir. Teórica. Porque, na verdade, o que mais tem faltado ao Homem tem sido a capacidade de distinguir o que é bom daquilo que é a destruição. Conseguimos, do simples, alcançar o mais espantoso - ainda não nos demos conta do mal que estamos a perpetrar contra nós próprios!

Sinto-me, neste momento, como me sentia no deserto em busca das pedrinhas - banzado com a Natureza. É que, mesmo no deserto, a beleza e a força natural são tais que nos sentimos como um simples grão de areia, ou de pó, no universo.

Lembro-me de, nessas alturas de descoberta, ter ficado pasmado com um facto agora descodificado: como era possível encontrar, nas dunas, conchas de moluscos marinhos igualinhas àquelas que apanhávamos na língua da maré, tão longe daquele lugar?

Alguns de nós conhecem, hoje, a resposta jurássica a essa questão, outros nem tanto, mas todos deverão ter a noção de que, com a nossa superior inteligência inúmeras vezes sublimada, somos apenas – paradoxo dos paradoxos - o elo mais fraco da cadeia natural. Disso não tenhamos dúvidas, quer queiramos, quer não, pelo simples facto de termos sido dotados com essa coisa chamada consciência, que tem um reverso – a não-consciência, a inconsciência, a falta de consciência … como se quiser!

admário costa lindo

4 de dezembro de 2008

A índia sabe

O Angola Haria esteve de férias forçadas. Continua ainda, na verdade. Foi o pulso direito que parti e que me impediu de escrever, é agora (desde 17 de Outubro, imagine-se) um problema qualquer na linha telefónica que não há meio de se resolver… (já aqui disse que a zona onde moro é desprivilegiada, tirando a época de eleições… depois chamam-me nomes… e qualquer dia levam-me a tribunal… modismo cá pelo burgo!)

Foi tempo de aproveitar para pôr a leitura em dia, escrever e arrumar biblioteca e arquivos.

Foi assim que revi e reli isto que vos mostro. [ler tudo em ”Amor de índio”]