Muitos portugueses, desde as tertúlias de café até a posições oficiais de pessoas com responsabilidade, já se manifestaram contra a regra anunciada de distinção dos condutores mediante a colocação de dísticos nas viaturas, de acordo com os registos de sinistralidade de que forem responsáveis.
Os argumentos variam, desde a privacidade e liberdade individuais até ao facto de uma obrigação deste jaez não se admitir num Estado de Direito, como Portugal.
Ninguém lembra, porém, as 66.000 pessoas que, segundo a Direcção-Geral de Viação, morreram nas estradas portuguesas nos últimos 30 anos.
Não há muitas guerras civis com tantos mortos e esses não podem argumentar.
admário costa lindo
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