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28 de maio de 2011

Dominique Strauss Kahn - A verdade Escondida


O artigo que se segue circula livremente em vários sítios da internet, nomeadamente no Octopedia.blogspot.com e por email, não é, portanto, da responsabilidade do Angola Haria.


“A rádio, os jornais, a televisão não vos contam a verdade. Sobre qualquer informação faça a seguinte pergunta: "Quem beneficia com isto?". Procure pontos de vista diferentes, pense por si. Agora sim, retome a notícia.



CLUBE BILDERBERG EM ACÇÃO!



É fácil destruir a quem se opõe às suas tácticas financeiras.

Dominique Strauss Kahn foi eliminado por ameaçar a elite financeira mundial

Dominique Strauss Kahn foi vítima de uma conspiração construída ao mais alto nível por se ter tornado uma ameaça crescente para os grandes grupos financeiros mundiais. As suas recentes declarações como a necessidade de regular os mercados e as taxas de transacções financeiras, assim como uma distribuição mais equitativa da riqueza, assustaram os que manipulam, especulam e mandam na economia mundial.

Não vale a pena pronunciarmo-nos sobre a culpa ou inocência pelo crime sexual de que Dominique Strauss Kahn é acusado, os media já o lincharam. De qualquer maneira este caso criminal parece demasiado bem orquestrado para ser verdadeiro, as incongruências são muitas e é difícil acreditar nesta história.

O que interessa aqui salientar é: quem beneficia com a saída de cena de Strauss Kahn?

Convém lembrar que quando em 2007 ele foi designado para ser o patrão do FMI, foi eleito pelo grupo do clube Bilderberg, do qual faz parte. Na altura ele não representava qualquer "perigo" para as elites económicas e financeiras mundiais com as quais partilhava as mesmas ideias.

Em 2008, surge a crise financeira mundial e com ela, passados alguns meses, as vozes criticas quanto à culpa da banca mundial e ao papel permissivo e até colaborante do governo norte-americano. Pouco a pouco, o director do FMI começou a demarcar-se da política seguida pelos seus antecessores e do domínio que os Estados Unidos sempre tiveram no seio da organização.

Ainda no início deste mês, passou despercebido nos media o discurso de Dominique Strauss Kahn. Ele estava agora bem longe do que sempre foi a orientação do FMI. Progressivamente o FMI estava a abandonar parte das suas grandes linhas de orientação: o controlo dos capitais e a flexibilização do emprego. A liberalização das finanças, dos capitais e dos mercados era cada vez mais, aos olhos de Strauss Kahn, a responsável pela proliferação da crise "made in America".

O patrão do FMI mostrava agora nos seus discursos uma via mais "suave" de "ajuda" financeira aos países que dela necessitavam, permitia um desemprego menor e um consumo sustentado, e que portanto não seria necessário recorrer às privatizações desenfreadas que só atrasavam a retoma económica. Claro que os banqueiros mundiais não viam com bons olhos esta mudança, achavam que está tudo bem como sempre tinha estado, a saber: que a política seguida até então pelo FMI tinha tido os resultados esperados, isto é os lucros dos grandes grupos financeiros estavam garantidos.

Esta reviravolta era bem-vinda para economistas progressistas como Joseph Stiglitz que num recente discurso no Brooklings Institution, poderá ter dado a sentença de morte ao elogiar o trabalho do seu amigo Dominique Strauss Kahn. Nessa reunião Strauss Kahn concluiu dizendo: "Afinal, o emprego e a justiça são as bases da estabilidade e da prosperidade económica, de uma política de estabilidade e da paz. Isto são as bases do mandato do FMI. Esta é a base do nosso programa".

Era impensável o poder financeiro mundial aceitar um tal discurso, o FMI não podia transformar-se numa organização distribuidora de riqueza. Dominique Strauss Kahn tinha-se tornado num problema.

Recentemente tinha declarado: "Ainda só fizemos metade do caminho. Temos que reforçar o controlo dos mercados pelos Estados, as políticas globais devem produzir uma melhor distribuição dos rendimentos, os bancos centrais devem limitar a expansão demasiado rápida dos créditos e dos preços imobiliários. Progressivamente deve existir um regresso dos mercados ao estado".

A semana passada, Dominique Strauss Kahn, na George Washington University, foi mais longe nas suas declarações: "A mundialização conseguiu muitos resultados...mas ela tem também um lado sombrio: o fosso cavado entre os ricos e os pobres. Parece evidente que temos que criar uma nova forma de mundialização para impedir que a "mão invisível" dos mercados se torne num "punho invisível".

Dominique Strauss Kahn assinou aqui a sua sentença de morte, pisou a alinha vermelha, por isso foi armadilhado e esmagado.”



Para ligação à página oficial de Daniel Estulin (em castelhano), autor do livro "Clube Bilderberg - Os Senhores do Mundo", clique no título



Para saber mais sobre o grupo Bilderberg:
carta de Daniel Estulin, aos bloguistas portugueses

na Wikipedia

24 de maio de 2011

Poema de agradecimento à corja

Obrigado, excelências.

Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade

de vivermos felizes e em paz.

Obrigado

pelo exemplo que se esforçam em nos dar

de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem

dignidade.

Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.

Por não nos darem explicações.

Obrigado por se orgulharem de nos tirar

as coisas por que lutámos e às quais temos direito.

Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.

Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.

Obrigado pela vossa mediocridade.

E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.

Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.

Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.

Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias

um dia menos interessante que o anterior.

Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.

Obrigado por nos darem em troca quase nada.

Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.

Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade

e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.

E pelo vosso vergonhoso descaramento.

Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,

o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.

Obrigado por serem o que são.

Obrigado por serem como são.

Para que não sejamos também assim.

E para que possamos reconhecer facilmente

quem temos de rejeitar.


Joaquim Pessoa

para saber mais sobre Joaquimm pessoa clique no título

20 de maio de 2011

Silva Mateus Falou da falta de democracia no MPLA

O líder da União das Tendências do MPLA, (a faccão interna que reclama democratização do partido no poder), Silva Mateus, foi recentemente recebido na embaixada norte americana em Luanda onde, no âmbito político, fez “uma abrangência sobre a ausência da democracia interna no seio do seu partido que consequentemente contagia as instituições do Estado e a sociedade em geral.”

O general na reserva foi recebido no âmbito de uma audiência alargada que juntou membros da “Fundação 27 de maio”, da qual faz parte como Presidente. Fez-se comparecer com o general José Adão Fragoso, e Moises Sotto Mayor, Vice-Presidente e membro da coordenação do núcleo de direitos humanos da referida fundação. Pela parte americana estiveram presentes Catherine Griffith, a secretária dos assuntos políticos e direitos humanos e Tomas R. Hastings, consultor político-económico daquela missão diplomática.
De acordo com uma fonte habilitada “Foram abordadas várias questões, dentre elas o estado da nação, o holocausto do 27 de maio, o fuzilamento público do comandante Virgílio Sotto Mayor, direitos e oportunidades da juventude.”


“Neste sentido – juventude – a embaixada perspetivou a hipótese de conceder bolsas de estudos para cursos profissionais aos jovens Angolanos, no sentido de capacitá-los para o desafio do amanhã”, disse a fonte.

“No âmbito dos direitos humanos a embaixada predispôs-se a apoiar e patrocinar um projeto de mapeamento das valas comuns onde se encontram os perecidos durante o holocausto e solicitou o dossier “Sindroma de Sotto Mayor”, que retrata a vida e obra de Virgílio Sotto Mayor até à data em que foi fuzilado”.

Ainda nesta senda o general José Adão Fragoso ofereceu alguns livros de sua autoria aos representantes da embaixada americana e entregou uma carta pessoal para o Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama.


Líder da UT-MPLA recebido na embaixada americana , Club-K online, [url] http://club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=7694:lider-da-uniao-das-tendencias-mpla-recebido-na-embaixada-americana&catid=23:politica&Itemid=600, 18.05.2011.

14 de maio de 2011

Solaris, o oitavo mar

Todas as informações referentes ao lançamento, encomendas e editor, serão alojadas na página


NB:

Peço imensa desculpa aos leitores do AngolaHaria pelo facto de ter estado - e continuar assim durante algum tempo - concentrado apenas neste evento, para mim muito importante.